Os Defensores
É difícil juntar heróis numa produção e manter o equilíbrio de protagonismo entre eles, muito difícil. Os Defensores, produzido pela Marvel e ABC, tentou essa façanha em oito episódios, sem êxito. Simplesmente não tem como. Quem gosta do estilo de Jessica Jones, impulsiva, pavio curto e agressiva, não apreciará os momentos do Punho de Ferro, um “Kung Fu” dos novos tempos. O Próprio Demolidor, herói deficiente físico, tem mais disposição ao enfrentamento que o Luke Cage. Isso já foi tentado antes de forma diferente, mas foi. Batman e Super Homem é uma prova disso, dessa desigualdade funcional. Não tem como esses dois dividirem a mesma produção como heróis protagonistas, e nem como antagonistas, tendo em vista que um é quase indestrutível e voa, já o outro, se vale de tecnologia, mas sem essa parafernália toda, é um homem comum.
Os personagens Marvel em séries individuais tiveram boa aceitação da crítica. A prova disso são as temporadas que cada um teve após a primeira, não houve descontinuidade.
Escrever sobre a Marvel e não citar Stan Lee (Stanley Martin Lieber), é a mesma coisa que comentar sobre a vacina oral contra a poliomielite e não lembrar seu criador, o Dr. Albert Bruce Sabin (Dr. Sabin), guardadas as devidas proporções. Stan Lee tatuou no coração infantil e adulto a fantasia, deu forma ao imaginário inimaginável; a tal ponto que desde seu primeiro trabalho publicado (Capitão América) e até os dias de hoje, crianças e adultos cultuam esse herói; uns vestindo-se como ele, outros mais contidos, ostentando o escudo vermelho, branco, azul e com uma estrela nomeio, em paredes mundo a fora. Posso também citar as miniaturas do Capitão América, essas aliás, sem faixa etária para tê-las e admirá-las