Altered Carbon
Se não foi péssima, também não foi boa, pois a Netflix cancelou a terceira temporada de Altered Carbon. A série de ficção científica se passa no ano de 2.384, na cidade de São Francisco, Estados Unidos da América, porém com outro nome: Bay City.
Nesse futuro tão distante, abordado pelo seriado, a “imortalidade” é fato, realidade incontestável. Ninguém morre, apenas trocam de capa (corpos), mas mantem memórias, sendo reiniciados, sempre que a capa é destruída. Essa transferência é feita por chip, implantado na coluna vertebral, próximo ao cérebro. As capas podem ser compradas, ou seja, diante da necessidade de troca, o indivíduo, a depender de poder aquisitivo, pode escolher a capa de um atleta, e lá implantar seu chip, vida que segue. Desta forma a mudança de sexo também é uma opção, basta a transferência do chip de uma capa (corpo) para outra. Quando ocorre a degradação da capa de um cidadão pobre, sem recursos para escolher a reposição, o Governo disponibiliza gratuitamente o que tiver, tal “caridade” abrange capas idosas, com vícios e por aí vai; é grátis. Seria como o caixão para sepultamento, onde a família abastada ou com algum recurso, pudesse escolher baseado em qualidade; mas o indigente não tem esse privilégio, será enterrado gratuitamente do jeito que o Governo oferecer.
Essa sociedade futurística não “navega” na paz ou perfeição social. Um grupo de rebeldes se insurge, contrários a “transferência de vida” por chip. Reivindicam o direito de morrer, contrários a obrigatoriedade de serem chipados. Desta forma a trama se encaminha, com ação e um certo suspense.
As duas temporadas trataram do embate entre o Governo e os rebeldes, com algumas surpresas interessante.