Black Sails
Ho! Ho! Ho, e uma garrafa de rum! Com essa canção típica dos piratas, prostitutas e bravatas, eram feitas as comemorações em Nassau (Nova Providência – Bahamas). Neste “entreposto” de criminosos marítimos, concentravam-se os mais ferozes e implacáveis capitães desses navios.
Histórias de piratas sempre seguiram a mesma toada: ataques aos navios mercantes, saques, sequestros e mortes. Black Sails não foi diferente, apenas acrescentou o aspecto político de Nassau como base de abastecimento e refúgio.
É importante distinguir corsário de pirata: o corsário navegava a serviço de um soberano e também atacava outros navios que não fizessem parte da esquadra de seu rei ou de aliados; os piratas não, atacavam qualquer um, até mesmo outros piratas, amealhando fortunas.
O seriado teve quatro temporadas bem elaboradas. Contou a história do Capitão Flint, um oficial da marinha britânica que tornou-se pirata. Essa peculiaridade fez dele o mais procurado dos sete mares; captura-lo era uma questão de honra para os ingleses.
A série é muito boa, e o elenco contribuiu bastante com essa qualidade. Black Sails teve um final surpreendente com o Capitão Flint, inimaginável para mim e não posso comentar.
Além das locações paradisíacas em ilhas das Bahamas, será possível conhecer um pouco sobre a colonização da ilha Nova Providência, a princípio pelos espanhóis e depois pelos ingleses. Nassau, atual capital, tem uma história riquíssima sobre as fases dessa ocupação, que passa pelas atividades econômicas, religiosas, sociais e políticas.