Luke Cage
A Marvel Comics em parceria com a Netflix lançou Luke Cage, segundo a própria Marvel, com duração prevista para duas temporadas e assim foi, mas a crônica especializada abriu divergência, afirmando que o fracasso na audiência acelerou o final da produção. De qualquer forma, com previsão ou não, seria difícil dar continuidade. O seriado não impactava, o roteiro era o mesmo de outras criações: combate ao crime local por um justiceiro. O diferencial de Luke Cage era a força sobre-humana, a pele impenetrável do herói, capaz de suportar até tiro de bazuca.
Um experimento científico com detentos foi sabotado, justamente na vez de Luke, causando a mutação que lhe daria os poderes já comentados. Ele conseguiu fugir da prisão, vivendo escondido como fugitivo, na tentativa de reconstruir sua vida, mas deparou-se com a criminalidade do bairro onde se escondeu, e começou a agir como justiceiro.
A série não chegou a ser uma decepção, não é, mas poderiam ter feito melhor, principalmente com relação ao roteiro.
Como a maioria dos heróis, Luke carregava também um fardo emocional, relacionado à sua vida pessoal. Isso explicava sua necessidade de solidão, anonimato ou de viver como um fantasma entre os seus.
Com relação aos vilões, enfrentou muitos, a maioria sem relevância, mas alguns de peso, com forte enfrentamento, mesmo diante de um herói forte e indestrutível. O poder econômico desses criminosos, aliados à tecnologia e com ajuda de autoridades corruptas, criaram condições para que esses bandidos vislumbrassem êxito, acreditando piamente na vitória sobre o “Hulk Preto”.