Operação Ecstasy
Seriado com três temporadas, produção belga e holandesa. O tema é policial, especificamente tráfico de drogas internacional. Um policial infiltrado, com problemas na vida pessoal, torna-se amigo de um grande criminoso e produtor de Ecstasy, ele e sua parceira conseguem conquistar a simpatia e confiança do traficante, assim como de sua mulher. Os outros membros da quadrilha desconfiaram dessa amizade, tentando a todo custo descobrir algo sobre Bob (o policial). Ferry (o chefão do tráfico) defendeu o novo amigo ferrenhamente, ainda mais porque sua mulher tornou-se grande amiga de Kim (a policial parceira).
O seriado é muito bom, desnuda a linha tênue que envolve a atividade de policial infiltrado. Algo bastante complexo, pois envolve o cometimento de crimes por àquele que os combate, mas não há outra forma de exercer essa atividade.
Essa produção merecia outras temporadas, o tema é fértil, mas encerrou-se na terceira. A Netflix ainda mantém em sua grade este seriado.
Curioso foi a criação pela própria Netflix de outro seriado com título Ferry, a história do traficante no começo de sua vida criminosa.
Operação Ecstasy não fica devendo nada em termos de produção, aliás tenho assistido seriados finlandeses, suecos, holandeses, belgas e de outros países da Europa de ótima qualidade. As produções americanas encontraram concorrente de peso, vieram para ficar e acredito que tomarão esse mercado, fazendo de Hollywood uma referência de sucesso do passado.
Se não fosse a violência de Ferry, talvez a produção conseguisse estabelecer empatia entre o vilão e o público.