Sherlock

O título do seriado define do que se trata. Não tem como produzir algo sobre o famoso detetive consultor inglês (baseado na obra de Sir Arthur Conan Doyle), de outra forma. O que pode variar nas produções é a qualidade do elenco, o tom de seriedade ou irreverência dado aos textos. Foram quatro temporadas, mas apenas com três episódios na maioria delas, houve uma com quatro, mas existe uma peculiaridade: cada episódio tem noventa minutos. Não lembro de outra produção de seriado com esse tempo de exibição. Como não há muita ação, torna-se cansativo assistir, às vezes estimula sonolência.

Assistir seriados, ouvir músicas, filmes, livros ou qualquer atividade parecida se atrela ao gosto de cada um, portanto existem apreciadores de produções como essa e não importa se são muitos ou não, o que realmente se leva em consideração para continuar ou descontinuar tais produções, só as produtoras sabem. Existem inúmeras séries que não passaram da primeira temporada, e pode-se entender o motivo, mas as vezes é incompreensível que outras não tenham continuidade e para embasar darei dois exemplos: Resident Evil, péssima série. A protagonista me lembrou muito a atriz brasileira Taís Araújo quando interpretou Xica da Silva numa novela da extinta Rede Manchete de Tv. Uma atuação robótica, com trejeitos forçados. Somente quem viu Zezé Mota interpretar Xica da Silva, conseguirá entender minha opinião. Com relação à série descontinuada e ótima, posso usar Crossbones como exemplo. O tema é pirataria, àquela dos navios. Muito boa e com apenas uma temporada. Com relação ao ator protagonista, nada mais, nada menos que John Malkovich.

Sherlock é uma ótima opção para combater insônia, mas não há críticas ao elenco, pois ótimos atores e atrizes passaram

por lá.