Raio Negro
Um super-herói professor e diretor de colégio. Pessoa respeitada na comunidade por sua coerência, tranquilidade e conduta exemplar. Um homem comum, com conflitos familiares, onde a reconciliação com a ex-mulher esbarra no seu maior segredo: ser o Raio Negro. Além disso o protagonista tenta manter suas duas filhas longe de sua realidade paralela: seus poderes, o que faz para combater o crime, são desconhecidos para as elas.
Um super-herói preto não me causou espanto ou algo semelhante, da mesma forma se fosse gay ou fora do estereótipo. Para mim o que vale é a criatividade nos poderes de cada um, mesmo que seja uma Formiga Atômica.
Raio Negro foi baseado num produto da DC Comics. Foram quatro temporadas de ação. Não é das melhores séries do gênero, ficou no meio termo, é possível assistir toda e difícil repetir a dose.
O herói é uma bateria ambulante. Emite raios para atacar os vilões, mas precisa de recarga. Para essa logística tem um ajudante, um amigo antigo, que mantém um esconderijo onde produz uniformes, com tecnologia avançada de espionagem e também local de reuniões para “seções de psicanálise”, pois o herói tem suas mazelas familiares, sem solução aparente.
Em algum momento do seriado sua identidade de herói é revelada para as filhas, aí começa outro drama: como evitar que elas não morram combatendo o crime. Por ele isso não aconteceria, mas elas seguirão firmes, tornando-se a Rajada e a Tormenta. É importante comentar que ambas tem vida social, além de combatentes do crime, portanto chorar no colo do papai por conta das desilusões amorosas, também é administrado por Raio Negro, tornando-se muitas vezes uma situação pior do que o combate ao crime.