24 Horas
Produzida há vinte e três anos, 24 Horas ainda se mantém entre as séries mais assistidas no mundo. O novo público comenta de forma favorável em fóruns, e os antigos sorriem com a ratificação da boa escolha.
Eu tive idas e vindas com 24 Horas. Comecei a assistir em tv aberta, mas não consegui acompanhar o horário tardio da exibição e perdi a sequência. Com o surgimento da Netflix ficou mais fácil adaptar qualquer seriado aos meus horários e a lista só crescia.
Kiefer Sutherland (Jack Bauer) protagonizou 24 Horas. Foram nove temporadas intensas que trataram de intrigas políticas, traições, terrorismo e vida pessoal de Jack Bauer, agente da Unidade Contra Terrorismo (UCT). A filha dele, Kim Bauer, ajudou muito a tirar a paz do agente federal, se meteu em inúmeras situações de perigo, justamente em momentos de crise, onde os EUA precisavam de seus agentes. Uma verdadeira corda bamba para Jack, se equilibrando entre salvar a filha rebelde ou o país.
A ingratidão do Governo Americano carimbou o seriado, foi comum em todas as temporadas, por mais que Jack se desdobrasse no cumprimento do dever, extrapolando muitas vezes suas atribuições, cometendo até mesmo crimes para salvar os EUA, não conseguiu escapar do julgamento dos hipócritas, àqueles que ficam sentadinhos em gabinetes com ar refrigerado, cheio de assessores e incapazes de uma ação heroica, mas prontos para enlamear os feitos alheios.
24 Horas tornou-se um seriado atemporal, é um divisor de águas na carreira de Kiefer Sutherland, que aliás é filho do saudoso ator canadense Donald Sutherland (falecido em junho