Ripley
O filme Golpe de Mestre marcou época, também não poderia ser diferente com Paul Newman e Robert Redford no elenco. Não é saudosismo, é constatação. Produções como essa são atemporais.
A Netflix lançou a minissérie Ripley em preto e branco, com locações na Itália. Foram oito episódios que contaram a história de um estelionatário dos anos 1960, americano de Nova York.
A sorte sorri para todos, independente do caráter; essa mensagem ficou evidenciada no decorrer da trama, mesmo tendo o protagonista abusado da improvisação.
Segundo à crítica, a minissérie é infinitamente melhor que o filme lançado nos anos 1990 (O Talentoso Ripley, com Matt Damon) e ainda teve no cinema O Retorno do Talentoso Ripley (John Malkovich interpretou o Ripley) . Eu não vi os filmes, mas a minissérie realmente é muito boa.
A fotografia em preto e branco deu um ar romântico a produção. O mar Mediterrâneo, Veneza e outras cidades italianas fizeram parte da “caminhada do estelionatário Ripley”.
Preciso tomar cuidado para não revelar demais sobre a trama, não seria bom. Ripley vivia de pequenas fraudes em Nova York e de repente recebe um convite, uma chance inacreditável que levaria sua “atividade” ao nível internacional.
Atletas recebem patrocínio, artistas e outros profissionais também, mas estelionatário receber para dar golpe eu ainda não tinha visto nas produções. E quando esse custeio acontece de forma ingênua? Pois é, só assistindo a minissérie para saber.
O desfecho me surpreendeu, assim como a breve participação de John Malkovich.
Ripley merece aplausos.