O Atirador

A palavra patriota é impactante nos EUA, assim como heróis de guerra, mas nenhum deles está livre do ostracismo, do abandono ou até mesmo da ingratidão do Estado. Sempre foi assim, basta uma rápida pesquisa sobre o destino dos soldados que regressaram da guerra contra o Vietnã; não muito distante nessa linha temporal, temos o conflito com o Iraque, que ao meu ver foi causado sobre falsa motivação, pois não havia produção de armas nucleares na terra de Saddam Hussein, o domínio sobre o petróleo foi o objetivo maior; o ditador foi capturado e morto, pelo menos isso de bom, diante de tantas vidas perdidas nesse conflito onde até a ONU, como sempre, fingiu que não viu a verdadeira causa.

O Atirador surgiu na Netflix com três temporadas, a primeira foi muito boa, mesclou ação, suspense e manteve em alta a suposição de conspiração contra o protagonista: Bob Lee Swagger (Ryan Phillippe). Os atores coadjuvantes também eram de primeiro escalão, como por exemplo Omar Epp (o Dr. Eric Foreman – da série Dr. House).

Mantiveram na trama aspectos familiares em evidência, dando ao protagonista um fardo maior para carregar, tendo em vista que o próprio tentava limpar o nome junto ao Governo e à Justiça, pois fora envolvido numa trama de assassinato e era inocente. No meio dessa busca incessante pela verdade, descobertas foram feitas, mudando rumos já traçados por Bob Lee. Aliados viravam traidores e traidores tornavam-se aliados.

Também a partir da segunda temporada a esposa e filha de Bob Lee participaram de outros episódios. Tornaram-se seu ponto fraco na trama. Proteger a família ou descobrir toda a verdade? Nessa corta bamba o seriado seguiu até o final e com grandes surpresas.

highlander
Enviado por highlander em 27/06/2024
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