Bordertown
Série finlandesa muito boa. O protagonista, detetive Kari Sorjonen (Ville Virtanen) lembra um pouco o Monk, é brilhante na solução de casos, com metodologia própria e pouco ortodoxa. Foram três temporadas desse seriado premiado, cuja vitória diante da crítica também chegou à seus protagonistas.
O detetive Kari enfrenta o submundo nefasto de assassinatos em uma pacata cidade da Finlândia, algo que beira o fanatismo religioso, motivações políticas ou de cunho pessoal. Cabendo a ele descobrir qual vertente elucidará a investigação. Além da responsabilidade na função de detetive, Kari acompanha a esposa em sua luta contra um câncer, procura ser presente com sua ausência sistemática em função do trabalho. Isso gera conflitos com a filha única, dando um componente a mais para a trama.
Após o término das três temporadas, o seriado ressurgiu no cinema com o título “Bordertown – A Eliminação”. Mantiveram o mesmo elenco, assim como a qualidade do roteiro. Poucas vezes vi isso acontecer, lembro que Arquivo X também virou filme, por duas vezes.
Essa diversidade de nacionalidade de produções de seriados é muito boa, nos apresenta estilos e formas diferentes de criações, saindo um pouco do mercado americano.