The Walking Dead
Essa é sem dúvida a série que mais relutei em assistir, apesar de receber inúmeras indicações ao contrário. Ela já estava na quarta temporada quando decidi “degustar” o primeiro episódio da temporada nº 1. Não parei mais. Não é o tipo de seriado que me apeteça assistir novamente, não é. Ficou no passado como tantas outras, mas gostei.
A violência dos ataques zumbis, com cenas deles “degustando” pessoas vivas, vísceras expostas e sangue jorrando para todos os lados, nunca me interessaram, não gosto desse gênero. O que me motivou a seguir até o fim das onze temporadas, foi a sobrevivência daquele grupo, numa terra contaminada por um vírus, que não se sabe como “nasceu” e a luta diária para sobreviver. Isso prendeu minha atenção.
Infelizmente atores de relevância foram deixando a séria, principalmente Andrew Lincoln (Rick Grimes) e Danai Gurira (Michone), mesmo assim os autores conseguiram tocar a trama. É inegável que o ator Norman Reedus (Daryl Dixon), juntamente com a atriz Melissa Mcbride (Carol Peletier) foram importantíssimos e mantiveram a audiência estabilizada, com o auxílio de outros evidentemente.
Repetindo: o motivo pelo qual não me interessa rever o seriado do princípio ao fim foram as inúmeras cenas de violência, uma em especial lembro bem: quando Negan (Jeffrey Dean) matou Glenn Rhee (Steven Yeun) com um taco de baseball, revestido de arame farpado e apelidado de “Lucille”. Cena fortíssima, o olho do Glenn saiu da órbita ocular, esbugalhou; a cabeça ficou torta, isso na frente da esposa e dos amigos, todos ajoelhados assistindo a execução.
Os Sussurradores foi uma sacada muito boa. Criaram um grupo de vilões que usavam a pele de rostos dos zumbis, como máscaras, andavam como eles e no meio deles, ou seja, humanos disfarçados de zumbis, infiltrados em hordas para caçar outras pessoas. Eles sussurravam entre si para manterem comunicação e não espantar os zumbis reais. Assim controlavam e direcionavam os mortos vivos para onde quisessem.
No decorrer do seriado vários locais serviram de refúgios: presídio, comunidades autossustentáveis, “reino” com “Rei” e “súditos”, e outras tantas.
Nas últimas temporadas de The Walking Dead, surgiram os zumbis “pensantes”, do tipo que abrem portas, escalam muros e outras coisas relativas à cognitividades, mas o seriado acabou e essa nova espécie de zumbis ficou como coadjuvantes.