Lost
Lost seria, sem dúvida alguma, umas das séries de maior sucesso, mas não foi. Nas três primeiras temporadas havia coesão no roteiro, dando margem inclusive para o imaginário do público. Infelizmente com a greve dos redatores, no meado da quarta temporada, o seriado desandou, perdeu-se a consistência da trama.
A ilha deixou de ser um local não mapeado no mundo, existindo apenas num universo paralelo, como nas lendas do Triângulo das Bermudas, para ser algo manipulado por uma engrenagem e relocada no tempo. A Física entrou em ação com o personagem do tipo Albert Einstein (Daniel Faraday).
A “Fumaça Preta” nunca teve explicação real; os ruídos das correntes quando ela aparecia, foi associado à armadilhas.
Metade do seriado foi muito bom. Pessoas desaparecendo sem deixar rastro, a escotilha também agregou muita expectativa, pois da sua descoberta até a invasão e depois sua ocupação, pode-se criar episódios consistentes. Nesse período a escassez de água e alimentos cessou. Naquele espaço havia conforto, como chuveiro de água quente, toca discos e até área para exercícios.
Com relação aos personagens, foram muitos em seis temporadas. Provavelmente será difícil saber de forma geral àquele mais querido ou menos pelo público. Eu gostei desses: James (Sawyer), Jack, Kate, John Locke, Hugo (Hurley), Jin e Sun.
Lost foi filmado no Hawaii, na ilha de Oahu, um espetáculo de locação! As cenas feitas em área urbana não merecem comentários por serem o mesmo de sempre.
Com relação aos “milagres” vistos no seriado, penso que o cadeirante paraplégico (John Locke), vítima assim com outros de um acidente aéreo, além de escapar vivo, sair andando foi demais! Somente na Bíblia, em João 5: 6 a 8, isso foi informado para a humanidade, mas em Lost, o “levanta e anda” também teve sua vez.
Eu não vou comentar o final, quem viu já sabe e tem opinião a respeito.
Quem não viu, que veja a séria.