Arquivo X
Arquivo X é uma das séries mais vistas no mundo, um ícone desse segmento. Foram dez temporadas, nove seguidas e após alguns anos a última foi criada no formato minissérie. Chris Carter, o criador da série, ainda colaborou com o lançamento de dois filmes e atualmente deu aval para o retorno do seriado, mas com novos protagonistas, um remake.
Estou assistindo pela terceira vez, e não é por falta de opções de seriados, é porque gosto.
Como todo seriado de muitas temporadas, Arquivo X teve episódios chatos, mas em sua maioria muito bons. Do que menos gostei cito Home, foi na quarta temporada, aquele foi brabo. Violência com mortes a paulada, infanticídio, incesto e estupro. Foi difícil assistir. Todos os episódios referentes aos alienígenas e OVNIs foram bons.
No final da sétima temporada o agente Mulder (David Duchovny) abandonou o seriado. Pensou-se a princípio se tratar de ausência pertinente a trama, mas não era, o cara saiu mesmo, foi iniciar carreira solo em outro seriado, voltando nos últimos episódios da nona temporada, nos filmes e na minissérie que tornou-se a décima temporada. A personagem John Doggett (Roberto Patrick) substituiu o desertor, e foi bem.
O Tema musical também é ícone entre os seriados, tocou e já sabemos ao que se refere.
As personalidades distintas entre os dois protagonistas, os agentes Foz Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson), criou a atmosfera perfeita entre o crente e o lógico; lembro-me de uma conversa que tive com um colega de trabalho sobre esse seriado. Ele é ateu e também não acredita em vida noutros planetas, extraterrestes então é inadmissível para o cara. Ele é tão firme em seu ceticismo, que certa vez perguntei se ele mudaria de opinião se visse uma nave pairando no céu. A resposta foi rápida e curta: “eu diria que é coisa humana, provavelmente militar”.