Casa de Papel
O título não despertou curiosidade, por meses, à época do lançamento, não me interessei em assistir nenhum episódio, mas durante uma conversa, onde eu era ouvinte, na antessala de um consultório dentário, percebi o entusiasmo de quatro mulheres sobre a série espanhola. Eram de faixa etárias distintas, onde a mais nova deveria ter uns dezessete anos e a mais velha uns setenta. Na primeira oportunidade que surgiu embarquei nessa audiência e não parei mais, até a chegada do episódio derradeiro, passando por toda a expectativa que reinava nos intervalos entre as temporadas. As notícias de internet informavam do recomeço das filmagens nesses períodos de continuidade. Lendas, ou melhor, falsas expectativas também surgiram, como a volta de Berlim, que teria sido preso, hospitalizado em estado grave por conta de ferimentos a bala, mas em plena recuperação. Isso não aconteceu, e por falar em Berlim, creio ter sido um erro “matarem” alguns personagens da formação original. Não vi sentido naquilo, talvez Oslo e Moscou fossem perdas aceitáveis, mas Berlim, Nairóbi e Tóquio foi desnecessário.
Eu já havia assistido uma série espanhola, O Ministério do Tempo e gostei, mas Casa de Papel é espetacular.
Obs: Assisti toda a série, 3 vezes.