Tarzan - Tarzan e os Vikings (Tarzan, Lord of the Jungle) - desenho animado.
Tarzan, o Rei das Selvas, das selvas africanas, e não das asiáticas, e tampouco das americanas, enfrenta crudelíssimos viquingues, que desafortunadamente cruzam-lhe o caminho numa exuberante selva do coração da África, e bem no coração dela, mesmo, fazendo do mais civilizadamente selvagem súdito da rainha escravo, sem saberem que é ele, o homem dos macacos, o amado da belíssima e fiel Jane, Penélope rediviva, o homem de voz tonitruante, que, com um vigoroso hausto, enche de energia incomum seus poderosos pulmões protegidos por um tórax avantajado, hercúleo, pétreo, dir-se-ia invulnerável, e emite um sonoro grito de guerra, que ecoa por todo o continente de ébano, um exemplar espécime humano que tem na liberdade o seu bem maior. É Tarzan um escravo, um escravo altivo, nobre, da realeza, e sábio, um aristocrata, que aceita representar, por razões que a sua consciência lhe determinou, o papel que lhe atribuíram.
O chefe da vila viquingue dá à sua filha, Karina, Tarzan de presente, Karina, cuja mão está prometida a Törval - que ambiciona a liderança da vila - e cujo coração pertence ao jovem Tiór, que, sendo filho do conselheiro de Eric, dela não merecia a mão. Envolve-se a mais famosa criatura de Edgar Rice Burroughs, este, rival de Rudyard Kipling, aquela, do Mogli, numa trama traiçoeira, romanticamente amorosa, vindo a quase perder a vida.
Sucedem-se os eventos, de cuja sequência Tarzan não tem o controle, até a cena derradeira, que, tu já sabes, leitor, é do agrado dos heróis da aventura e contrária aos vilões.
Que tu me perdoes, leitor, se registrei com a ortografia incorreta os nomes dos personagens que coadjuvam o Rei das Selvas e o que o antagoniza - o áudio da versão que assisti é uma lástima.