Racismo

Morre-se um negro covardemente

Mas o branco privilegiado se pergunta e daí?

É só outro indigente

Não adianta tapar o sol com a peneira

Fomos programados para reproduzir isso

A vida inteira

Pra nossa geração é tarde demais

Só resta apenas lutar

Para que essa chaga não nos doa ainda mais

Sei que é inútil o perdão

Mas juro que farei o que puder

Para não machucar ainda mais meu irmão

O repúdio tem que ser por inteiro

Afinal, o negro é como eu

Um guerreiro brasileiro

MarioGayer
Enviado por MarioGayer em 22/11/2020
Código do texto: T7117994
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