Racismo
Morre-se um negro covardemente
Mas o branco privilegiado se pergunta e daí?
É só outro indigente
Não adianta tapar o sol com a peneira
Fomos programados para reproduzir isso
A vida inteira
Pra nossa geração é tarde demais
Só resta apenas lutar
Para que essa chaga não nos doa ainda mais
Sei que é inútil o perdão
Mas juro que farei o que puder
Para não machucar ainda mais meu irmão
O repúdio tem que ser por inteiro
Afinal, o negro é como eu
Um guerreiro brasileiro