Tema de redação de vestibular: Dois magníficos filósofos de Frankfurt, Horkheimer e Adorno, uma crítica a razão instrumentalizada.
Alemanha, escola de Frankfurt dois magníficos filósofos, Adorno e Horkheimer formularam uma exuberante crítica a filosofia iluminista.
A razão crítica foi demolida pelo liberalismo econômico, portanto, não haverá mais transformação política, social, no capitalismo.
A razão moderna objetivava acabar com a pobreza, emancipando os trabalhadores da miséria, através do desenvolvimento econômico das nações, fazendo uma revolução social.
Entretanto, a Revolução Industrial levou os indivíduos fazerem escolha pelo capitalismo, negando o socialismo, hoje também a não aceitação do social liberalismo, em defesa do novo capitalismo fundamentado no neoliberalismo.
Portanto, acabou qualquer perspectiva social das nações, os pobres no mundo, escolheram a ser pobres, por meio da instrumentalização da razão, em defesa da exploração dos pobres.
A questão da escolha do povo para ser pobre é uma opção política, cultural, os pobres massificados destruíram a razão libertadora.
Em lugar da razão crítica nasceu a razão massificadora, o cérebro dominando o cérebro contra a divisão social das riquezas.
O mais profundo grau de alienação da cognição.
Deste modo, a escolha de ser pobre é uma ideologia cultural entre os trabalhadores, a razão foi massificada, instrumentalizada, em
benefício da burguesia.
A razão controladora, instrumental, uma ideologia de dominação, tanto da natureza como do próprio homem.
Tal fenômeno é político, cultural, produto da razão iluminista, criando um cérebro cego e escravo do desenvolvimento econômico.
Em um fabuloso livro escrito por Horkheimer e Adorno, A dialética esclarecimento de 1947, os dois criticaram a filosofia iluminista, sendo que a referida acepção filosófica estimulou a razão cognitiva negativa.
Foi quando nasceu a razão instrumental fruto da massificação, a classe pobre contra as mudanças políticas, econômicas, em favor do liberalismo.
Deste modo, os reacionários são os pobres, não é possível a transformação política e social de uma nação, quando os pobres defendem a dominação dos ricos e poderosos.
Foi exatamente, nesse contexto que a partir de 1980, nasceu o neoliberalismo em favor da concentração total da renda, assim sendo, a pobreza não será eliminada.
A consciência foi deturpada em defesa do individualismo liberal, quando a solução da miséria passa pelo coletivo.
Não é necessário ser socialista, entretanto, social liberal, que o PIB de uma nação seja dividido entre aqueles que trabalham, não somente pela burguesia parasitária.
Hoje estabelecido o sistema social de dominação dos pobres, em síntese Horkheimer e adorno denunciam a morte da razão crítica.
Portanto, a razão foi asfixiada, dominada, instrumentalizada, sem possibilidade de transformação da realidade.
Tal mecanismo pode ser compreendido por meio da razão abobada, bestializada, jumentalizada, no Brasil a criação da ideologia cultural do patriotarismo, manifestação política da pobreza.
Nesse país em uma população de 210 milhões de pessoas, a criação de uma razão que só produz miséria, a oitava economia do mundo, com duzentos milhões de pobres e miseráveis.
Com efeito, os ricos roubam institucionalmente dos pobres com a legitimidade dos referidos.
Foi formatada a indústria cultural, é deste modo, que funciona o capitalismo, os meios responsáveis pela criação da cognição abobada, televisão, radio, revistas, jornais, igrejas e por último as redes sociais.
A impossibilidade da superação da razão inadequada, crítica a dialética da filosofia iluminista, a razão domesticada.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.