Bares, botecos, Bodegas e botequins
Entre becos e vielas
Nos belos bares da vida
Bodegas e botequins
Petiscos e uma bebida
Conversas rolando soltas
E a loura desinibida
As mesas carregam histórias
De amores mal resolvidos
Os chifres que foram dados
E os cabras arrependidos
Tem bebum que é realista
Fora os bêbos iludidos
E quando a morena chega
Todos ficam em alvoroço
Os machos babando o ovo
Casadas roendo o osso
As coroas cochichando
De olho no belo moço
O garçom mau humorado
Perde pro garçom gentil
Você pede a saídera
E o cabra traz um barril
Tem garçom que é verdadeiro
Tem garçom que é mais sutil
Se tiver um futebol
A torcida invade o bar
E se for campeonato
Uns começam a se xingar
No final todos se abraçam
Até a cerveja acabar
São cenas cotidianas
Em versos vou lhe dizer
Que não tem nada melhor
Que sair para beber
Inda mais num botequinho
Isso é saber viver.
Ps: Não sei de quem é a arte. Vi a foto no Facebook, sem crédito, e ela me Inspirou a escrever a poesia.
Ps: Essa poesia foi musicada pelo poeta Jorge Pregoeiro, e eu postei aqui no recanto na aba áudios.