TROVA
Trova
I
Vejamos com atenção.
A trova é sagrada:
Ela tem um locutor,
De imaginação alada.
Que faz a trova de amor,
Nesta vida sonhada.
II
É diante da verdade,
Que o bardo pode dizer:
O que outros não dizem,
Pois não sabem escrever.
Trovas! Tem muito amor...!
Que seduz a quem o ler.
III
O trovador é um poeta.
De uma singular beleza,
Faz versos na situação:
De alegria e de tristeza.
O trovador é portanto!
Dotado de franqueza.
IV
A trova tem extensão.
Com o ser Celestial,
O travador é a ponte:
Com o todo Divinal.
E que a tudo transcende,
Além olho do Mortal.
Maranguape, 13 de junho de 2921
Voltaire Brasil