Mitômano
E eis que o sars cov-dois,
quando chegou ao Brasil,
talvez um pouco depois,
pois de fato ninguém viu,
foi-se a puta-que-pariu,
quem duvida que comprove,
com cloroquina e engov
para qualquer emergência,
abocanhando a ciência
com o cão Pavlov.
E a covid-dezenove,
no primeiro de abril,
o dia que mais comove
o mentiroso imbecil
e a matilha do canil,
muito bem condicionada,
a latir para a cagada
do Pavilov sem cão,
enterra a bosta no chão,
de cabeça aliviada.
Até parece piada,
mas é fato conhecido,
que a mentira bem contada
começa fazer sentido.
Pra quem se acha sabido,
a ciência determina:
dejetar pela latrina
da cisterna cerebral,
o pensamento fecal,
para o qual não há vacina.
Pois a fez é vitamina
pro beócio inteligente,
qualquer que seja a patente,
o cadarço da botina,
e da cabeça anserina,
que no passado foi mito:
o minotauro maldito,
dos labirintos de Creta,
que hoje é bosta concreta
com ar de meteorito.
E eis que o sars cov-dois,
quando chegou ao Brasil,
talvez um pouco depois,
pois de fato ninguém viu,
foi-se a puta-que-pariu,
quem duvida que comprove,
com cloroquina e engov
para qualquer emergência,
abocanhando a ciência
com o cão Pavlov.
E a covid-dezenove,
no primeiro de abril,
o dia que mais comove
o mentiroso imbecil
e a matilha do canil,
muito bem condicionada,
a latir para a cagada
do Pavilov sem cão,
enterra a bosta no chão,
de cabeça aliviada.
Até parece piada,
mas é fato conhecido,
que a mentira bem contada
começa fazer sentido.
Pra quem se acha sabido,
a ciência determina:
dejetar pela latrina
da cisterna cerebral,
o pensamento fecal,
para o qual não há vacina.
Pois a fez é vitamina
pro beócio inteligente,
qualquer que seja a patente,
o cadarço da botina,
e da cabeça anserina,
que no passado foi mito:
o minotauro maldito,
dos labirintos de Creta,
que hoje é bosta concreta
com ar de meteorito.