ESPÍRITO FÚTIL

Espirito Fútil

Numa certa manhã do mês março,

Depois de longa noite sem regra...

O alterado ser sente cansaço,

É reprovado! Mas não se entrega.

Nada! A ele, o faz nenhum sentido...

A não ser! O afago, prover do desejo!

Que não fora um dia esclarecido...

O valor do impor, e o seu manejo.

E repudiado busca sem freio,

E cada dia lhe parecem sed o último.

Seu corpo é uma carroça sem freio,

Regido por um espírito fútil!

Despojado de conteúdo nobre...

Está acorrentado pelas pernas,

Numa mina de metais vis e pobre...

É o viver com sombras da caverna.

É preciso a imposição da luz...

É vital construir a beleza...

Num ambiente de pouca luz,

E edificar uma nova grandeza!

Maranguape, 09 de março de 2020.

Voltaire Brasil

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Enviado por Voltaire Brasil em 10/03/2020
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