Adeus ao retrovisor
Oh! Meu Brasil brasileiro,
Celeiro da Bossa Nova,
Como João Gilberto prova,
Com seu violão primeiro!
Brasil que toca o pandeiro,
A cuíca, o cavaquinho...
Que já saiu do caminho,
Mas corrigiu o trajeto.
Que Deus, o grande arquiteto,
Jamais o deixe sozinho.
Brasil, que é mãe, que é ninho...
Dessa gente bronzeada,
Que ama e é amada,
Com todo amor e carinho!
Brasil de Tom e Touquinho,
De Vinicius, de Noel...
Do soneto, do cordel...
Da arte mais bela pura:
Que as cores da ditadura
Não pinte mais o teu céu!
Que se espalhe no quartel,
amor e literatura!
Oh! Meu Brasil brasileiro,
Celeiro da Bossa Nova,
Como João Gilberto prova,
Com seu violão primeiro!
Brasil que toca o pandeiro,
A cuíca, o cavaquinho...
Que já saiu do caminho,
Mas corrigiu o trajeto.
Que Deus, o grande arquiteto,
Jamais o deixe sozinho.
Brasil, que é mãe, que é ninho...
Dessa gente bronzeada,
Que ama e é amada,
Com todo amor e carinho!
Brasil de Tom e Touquinho,
De Vinicius, de Noel...
Do soneto, do cordel...
Da arte mais bela pura:
Que as cores da ditadura
Não pinte mais o teu céu!
Que se espalhe no quartel,
amor e literatura!