CÉU ESTAMPADO
Céu estampado
Quando a aurora nasceu,
Não estava eu acordado.
Nem sei como aconteceu...
Estava ainda deitado.
E de repente lá fora!
Ouvia-se um estribilho.
Despertei sem demora,
Como fogo no rastilho.
Abrir logo a janela,
Quando vi uma Arca,
D’ouro e anjos sobre ela,
Era guiada por patriarca.
Foi um belíssimo sonho!
Fiquei de vero abismado!...
Juro que eu proponho!
Ser mil vezes iniciado....
Maranguape, 25 de janeiro de 2030.
Voltaire Brasil