ORAÇÃO À CASA DE BRAGANÇA
Quando me rouba o vazio
e as coisas assim se prendem,
até pára* o rodopio
dos meus sonhos que se perdem.
Quando me rouba o vazio
e as coisas assim se prendem,
até pára* o rodopio
dos meus sonhos que se perdem.
É um sentir-se bem perdido,
com suspiros todos lentos,
o peito quase espremido,
no impossível dos momentos.
Chamava aqui de nação,
mal sabia que era torta,
num modelo de ladrão,
essa terra, quase morta.
Nem sabia que era escravo
de um lugar todo maluco,
o Estado vive em conchavo
e este povo joga truco.
O povo está analfabeto,
sem a bagunça entender,
o povo queria o veto
antes deste chão morrer.
Parece que é punição,
do golpe na Monarquia.
Naquele dia de ação
criminosa que se ria.
Tinha orgulho da bandeira,
filha do positivismo,
que soube da triste asneira,
tudo contra o moralismo.
Idiotices brasileiras
de entortar todos conceitos
e tudo virar bobeiras
p'ra não lembrar dos preceitos.
Hoje oro pelo retorno
desta casa de Bragança
no Brasil será um contorno
de nova e boa esperança.
(*) até mexer com nossa Língua Portuguesa fez essa Republiqueta das Bananas maldita...
com suspiros todos lentos,
o peito quase espremido,
no impossível dos momentos.
Chamava aqui de nação,
mal sabia que era torta,
num modelo de ladrão,
essa terra, quase morta.
Nem sabia que era escravo
de um lugar todo maluco,
o Estado vive em conchavo
e este povo joga truco.
O povo está analfabeto,
sem a bagunça entender,
o povo queria o veto
antes deste chão morrer.
Parece que é punição,
do golpe na Monarquia.
Naquele dia de ação
criminosa que se ria.
Tinha orgulho da bandeira,
filha do positivismo,
que soube da triste asneira,
tudo contra o moralismo.
Idiotices brasileiras
de entortar todos conceitos
e tudo virar bobeiras
p'ra não lembrar dos preceitos.
Hoje oro pelo retorno
desta casa de Bragança
no Brasil será um contorno
de nova e boa esperança.
(*) até mexer com nossa Língua Portuguesa fez essa Republiqueta das Bananas maldita...