LÁBIOS EM ARPEJOS
E não há onde quer que eu olhe
sem você em todo lugar.
Que este poema me molhe
docemente até afogar...
No encanto destes se achando
e num pulo a se chocar,
vêm carnudos e se amando,
querendo se completar.
E são eles doces lábios,
que no amor vêm soletrar,
cujos beijos, todos sábios,
tocando-se no abarcar.
E não há onde quer que eu cante
da sua boca esquecer,
que me deixa todo amante
no efetivo efervescer...
E combina com o SOL,
paralisa com a LUA.
Ora com ou sem lençol
no encanto de você nua.
Vai assim me transformando
todo crente no seu beijo
e eis que de joelho orando
para um contínuo rebeijo.
Neste tom vou-me afinar
como lábios em arpejos,
para então eternizar
os rebeijos com desejos.
E não há onde quer que eu olhe
sem você em todo lugar.
Que este poema me molhe
docemente até afogar...
No encanto destes se achando
e num pulo a se chocar,
vêm carnudos e se amando,
querendo se completar.
E são eles doces lábios,
que no amor vêm soletrar,
cujos beijos, todos sábios,
tocando-se no abarcar.
E não há onde quer que eu cante
da sua boca esquecer,
que me deixa todo amante
no efetivo efervescer...
E combina com o SOL,
paralisa com a LUA.
Ora com ou sem lençol
no encanto de você nua.
Vai assim me transformando
todo crente no seu beijo
e eis que de joelho orando
para um contínuo rebeijo.
Neste tom vou-me afinar
como lábios em arpejos,
para então eternizar
os rebeijos com desejos.