Humanidade Distorcida (Vilancete)

Sinto falta de humanidade,

Sou maquinário que cria;

Por necessidade, não mais alegria.

Evolução desenfreada do ambiente;

Fumaças que se espalham sem parar;

Respira-se um poluído ar;

Enchendo pulmões como enchente;

Tendo a evolução como vertente;

Mesmo que traga a morte mais cedo;

Justifica-se um bem maior como enredo.

Por dentro animais gritam;

Seus instintos estão aguçados;

Alimenta-os para mantê-los calados;

Descarta-se os que criticam;

Aqueles que produzem ficam;

Perdidos, acreditam, foram encontrados;

Nada sabem sobre si, acostumam-se usados.

Thiago José
Enviado por Thiago José em 09/06/2015
Reeditado em 06/08/2015
Código do texto: T5270929
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