Redenção

Come sem lenço ao vento

Tempo corre fechado

Fica perdido no tempo

É todo completo estabanado

Vendo minas de ouro

Atrás de seu tesouro

Lindas garotas nuas

Na sua mão se tornam suas

A cobiça e ambição a toda

Nunca se conformou com a esposa

Diz que vai parar

Seu instinto é transar

Usa e abusa das formosas

Só pega mulheres gostosas

De sainha e botas de couro

Seu famoso cabelo louro

Na sela sonha liberdade

Preso na sua identidade

Profanou gozo eterno

Continua sendo um interno

Que cara de pau

Seria ele mal ou mau

Anda enganando virgens

Carrega no braço quem ?

Levando o caminho errado.

Da traição de ser enganado

Prevalece a mentira

Causando profunda ira

Ela parou de usar mini saia

Parece um indigente dos Maias

O mar fica arisco

O tubarão ferido

Acolhendo sua mulher que chora

Desesperada toda hora

Em tempo desordenado.

Castigos de desabilitados

Persiste na sua prisão

Falta Paz no coração

Algemado o detiveram

Sujo na mente dos espermas

É o fruto da sua entranha

Germinando ódio e esperança

Muita manha ao saber

Que ainda pode crer

No arrependimento verdadeiro

Trabalhar e ganhar o mundo inteiro

Vivendo honestamente

Sem enganar frequentemente

Se casará ao sexto dia de emoção

Diante do altar a redenção

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 18/09/2014
Código do texto: T4966442
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