OLHANDO DA JANELA
OLHANDO DA JANELA...
Libélulas nos ares
As aves voam em pares
No céu tão infinito...
Em todos os lugares
Há flores aos milhares
É lindo! É tão bonito!
As folhas no abandono
Revoam ao céu sem dono
Caídas do arvoredo...
O vento espalha o outono
Cantiga de dar sono
Cenário leve, ledo!...
As nuvens se espalhando
No alto me encantando
Parecem sombras vivas
Vendo-as vou sonhando
Que a brisa vai cantando
Às nuvens tão cativas!...
O dia vai passando
O ocaso vai chegando
Espero a noite bela
De estrelas cintilando
De tudo me encantando
Olhando da janela
São seis horas da tarde
O Sol já não mais arde
Minh’alma está rezando
Enquanto uma saudade
Bem fundo então me invade
Me pego então chorando....
Arão Filho
São Luís-MA, 18 de junho de 2014