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QUANTA SAUDADE

Quanta saudade eu tenho
Quando não havia poluição
Respirava um ar puro
Pisava descalço no chão.

Saudades quando pescava
Nas águas do Rio Tietê
Eram limpas cristalinas
O fundo dava pra ver.

Quase não havia fumaça
Existiam muitas carroças
Do centro dava pra ver
As muitas e muitas roças.

Os pássaros em revoadas
Passeavam pela cidade
Andava de bonde co’amado
Oh! Quanta felicidade.

Hoje só resta a saudade
Dos bons tempos de outrora
Não conhecia poluição
Há muito que foram embora.
Rosa das Oliveiras
Enviado por Rosa das Oliveiras em 05/06/2014
Reeditado em 05/06/2014
Código do texto: T4832824
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