SIM... DESISTI DE VOCÊ!
Segue em dez, eu a mil,
Audácia é aparência;
Não deix'a vida passar?
Não alcanço tua prudência!
Pudera eu evitar...
D' uma vez o desvendar?
Suma voracidade,
Teus limites avancei;
Mas agi sem maldade!
Brisa e tempestade;
Voraz, o atropelei.
Também me apaixonei,
Não havia sentido,
Tão pouco explicação;
No que diz, tenho crido,
Mas incompreendido
É meu surdo coração...
Que não dispara em vão,
Queria me alertar;
Não reconheci o verbo.
Se pudesse me sondar,
Poderias contemplar,
O que é encoberto!
E tendo descoberto,
Cultivar não poderia;
O meu desejo louco.
Preferes calmaria!
Não me aceitaria,
E conheces tampouco...
O sentimento rouco
De uma tímida menina.
Conseguiu o que queria,
A canção desafina;
Sigo eu minha sina...
DESISTI... Quem diria?!