Tempos Passados
Há quanto tempo eu choro
De saudades de você...
Morro e jamais lhe imploro
O amor e seu bem fazer!
Por que querida, por quê
Eu fiquei sem lhe querer?
Distante de si, amiga
Diante da morte em súplica
Suas mãos se postam em figa
Para negar-me fé pública!
Se me nega a compostura,
Nego-lhe toda a aventura!
Foi-se embora com outro
Em busca de novo mundo
Perdeu seu trem no esgoto
Junta de um ser imundo!
Trocou-me na hora errada;
Por estar desenganada...
Num aborto mentiroso
Matou a verdade da vida
Por um túmulo escabroso
Tem um bruto e um suicida!
Imagine aquelas noites
E nossos gozos de açoites...