VIDA INUMANA

"Por que havíeis passar tão doces dias?"

(A.E. de Serpa Pimentel)

Nesta noite tão sombria,

Verto lágrimas de horror;

E fecundo essa agonia

Em soluço, pranto e dor!

Choro lágrimas ardentes

Na sofrida e amarga vida

Inumana, decadente,

Lamuriosa e entristecida.

Minha vida se degrada!

Os meus sonhos são sombrios!

Só a dor é quem me afaga!

o meu eu é tão vazio!

Choro e canto nestes versos

Tudo, tudo que a alma sente.

São lamentos e protestos,

Expressões da alma demente!

angelk
Enviado por angelk em 18/11/2011
Reeditado em 01/01/2013
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