Cavalo
Crinas, bandeiras ao vento.
Relinchos, som de inúbias.
Passadas, rajadas dúbias
de guerra e de alento.
Na boca, o tempo lento
registro e identidade.
Patas de humana verdade
na pátria nova em desvelo.
Suor corcoveando em pêlo
rumo ao céu da liberdade.
(Extraído do livro Pajador do Brasil -Estudo Sobre a Poesia Oral Improvisada, de Minha autoria).