OUTRA PESSOA.
Às vêzes em mim anoiteço...
Outras em mim amanheço...
E outras, de mim mesmo fujo!
Vou-me embora!
Como agora... torno-me outra pessoa,
A qual como "Fernando Pessoa" (quem me dera!)
Mestre da poesia, seguia divagando,
Pelas ruas, caminhando porta afora...
Imitando o grande poeta, tambem sigo,
Ao voltar, e tendo comigo mesmo encontrado,
Procuro de tudo me lembrar,
E, minhas poesias vou juntando...
Prosseguindo nesta minha sina
E por mercê Divina,
De em versos e em rima,
Continuar a versejar...a versejar...
jorê
n.a. quem de vocês poetas, que ao fazer versos, não sentiu-se ser outra pessoa? não é verdade?
abçs.
jorê