Minhas poesias, minhas "tonterias"
Ah! estas minhas "tonterias" que,
Às vezes me assaltam o pensamento,
E, fluem pelos meus dedos. Vivem sem calma,
Ao sairem do meu corpo, Rasgam minh!alma...
Estas coisas banais, insensatas que,
Sem contrôle, tomam conta de mim...
Aflorando em letras...palavras...poesias...
Vivem em reboliço pelo meu pensamento assim.
Quando ditas ou escritas,
Ao transformarem-se em versos,
Vão pertencer ao encanto, deste meu especial universo.
São pedaços deste meu agitado coração,
E, ao se transbordarem, vão se juntar às:
" - palavras quotidianas como o pão nosso de cada dia
E a minha poesia é natural e simples
como a água bebida na concha da mão"...
Cujas gotas d!água, vão se derramando,
Pelo meu caminho, unindo-se às marcas
Dos meus passos, por onde passei,
Vão amoldando-se a êles, Esquecidos na poeira do chão...
jorê
n.autor:
Versos citados: " - palavras quotidianas... etc..na concha da mão"...
do poema "Dedicatória", in "Rua do Catavento", outros poemas...de autoria do poeta maior Mario Quintana.
"Tonteria" palavra espanhola, neste poema, significando , latu sensu "maluquices".