Aos Meus Irmãos

Aos irmãos de continente

de pulsação e energia,

de pátria e de poesia,

de alma e subconsciente,

de respeito mutuamente,

sempre que posso me irmano

porque aqui neste plano,

excetuando o Criador,

nada possui mais valor

que a alma do ser humano.

Irmãos de abraço e sorriso

ou de aperto de mãos,

sendo ou não concidadãos

ou parceiros de improviso,

nada é tudo que preciso

para encontrar um hermano

porque aqui neste plano,

excetuando o Criador,

nada possui mais valor

que a alma do ser humano.

Irmãos de além fronteira

ou daqui, do dia-a-dia.

Independe a geografia

se amizade é verdadeira.

Sendo a alma é bem campeira

bato versos mano a mano.

Porque aqui neste plano,

excetuando o Criador,

nada possui mais valor

que a alma do ser humano.

Meus irmãos, quero brindar

aos de mate e cantiga,

parceiros de prosa amiga,

ou então os de além mar

com quem quero me encontrar

nem que seja ano a ano

porque aqui neste plano,

excetuando o Criador,

nada possui mais valor

que a alma do ser humano.

Meus irmãos desconhecidos

por estas tantas querências

sei de suas existências

por instinto e por sentidos.

Jamais serão esquecidos,

pois a ninguém eu engano

porque aqui neste plano,

excetuando o Criador,

nada possui mais valor

que a alma do ser humano.

(Extraído do livro Pajador do Brasil- Estudo Sobre a Poesia Oral Improvisada, de minha autoria)

PAULO DE FREITAS MENDONÇA
Enviado por PAULO DE FREITAS MENDONÇA em 05/05/2011
Reeditado em 14/09/2011
Código do texto: T2950623