RIO QUE PASSA
À margem do rio eu me sento,
escuto o seu marulhar,
parece canção de ninar.
Algumas vezes me quedo
contemplanto suas águas,
que lavam-me as dores, as mágoas.
Rio de águas serenas.
Como doem as minhas penas.
. . .
DELEY
TRISTE OLHAR
Liquida travessia...
Bucólica poesia,
Ante o meu triste olhar.
Rio passante, amigo,
Como eu queria ir contigo,
Ao encontro do mar.
Não posso, os limites da minha história.
Não me permitem essa glória.