A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA
A pobre mosca, estática, pressente,
Que a sua vida está chegando ao fim...
Como estratégia, trama, e logo assente
Fingir-se semimorta, e sem motim,
Deixar sua inquietude, e o medo ausente!
Porém, foi sua tática, ruim;
A aranha, em sua teia, simplesmente,
Prende-a, e sua peçonha dá-lhe um fim.
É a Lei da natureza se cumprindo,
Os fortes sobrevivem, perpetuam...
E os fracos, menos aptos, não resistem,
Suas vidas, em instantes, se extinguindo...
Aos fortes, dita a Lei, que evoluam,
Na luta pela vida, eles insistem.
(Interação ao belo e caprichado soneto ARACNOPOESIA da exímia poetisa YEYÉ BRAGA)
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Bela interação do poeta/compadre TROVADOR DAS ALTEROSAS. Grata!
É COMADRE DESISTI DE LUTAR.
Estive como esta tal menina
Medico diz é coma ta na toca,
A maldita vizinha da esquina
Chegou lá doida para um fofoca.
Comade to sabendo ele tá mar
Fica triste não isto é acontece,
Pede para Deus para despachar
Logo logo vancê esquece.
Trovador lá em coma escutando
Comade ocê percupe não querida
Hora quele morrê vô tá judando.
Nóis sai do cimitéro na certeza
Só virá na dereita na avenida
Nois vai dançá forró e cabá a tristeza.
(Pois é minha querida comadre Aila, aconteceu ainda bem que a dona morte também estava escutando e riu muito e só por desaforo resolveu atrapalhar o plano das duas e me reviveu de novo.)
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(No momento, sem inspiração, mas minha sorte é que tenho algumas interações, inspirados por brilhantes e exímios poetas. Grata, a cada um deles!)