QUE NADA O DETENHA

Você passou por mim com seu olhar meigo e estranho,

Será que eu também passarei em sua vida?

Feito apenas dois olhares, este sentimento permanece ,

Oculto e belo, sincero e puro,

És como uma luz fixa no meu caminho, não pare de brilhar,

Pois algo de bom este brilho, fez, que eu não me sentisse nas trevas!

Você é o meu sol de esperança, que me aqueceu,

E deu vida as minhas desilusões, por isso,

Abra as portas do seu coração,

Para que nada detenha sua alvorada de prazeres,

Pois quero ser seu sonho de amor preferido!!!

LEIA OS POETAS:

FERNANDO A FREIRE

SONIA DE FATIMA MACHADO SILVA

Grata pela Linda interação do Poeta: FERNANDO A. FREIRE

Era uma vez, um fio de eletricidade, que, descoberto, peito aberto, sonhava fazer parte de um campo magnético. Enquanto só, era neutro, tranquilo, inofensivo para tudo o que existia em seu redor. Mas se sentia macho, potente, carregado de energia, e nada respondia se, acaso, outro macho condutor, igualmente disjunto, se aproximasse e ameaçasse esse seu valor. Num belo dia - Sempre há um belo dia! -, ele descobre outro fio de cobre ali por perto, peito semidescoberto por pudor, protuberância feminil, olhar penetrante, radiante, parecendo buscar, com tão enérgica elegância, mais calor para sua potencial radiação. Certeza de ainda estar com energia reservada, incompleta, vaidosamente discreta. Sentimentos de ânsias. Circunstâncias. Duas cargas inversamente proporcionais às suas distâncias. Somente se olhavam... e se enamoravam... Cada um a dizer: "Nada a fazer!"... "Como tocá-la?"... "Como tocá-lo?"... Até que ventos polares se acoplaram, se acumularam e ameaçaram a imobilidade dos seus polos: um positivo, outro negativo. Sinal de tempestade. Esperança. Quiçá, sinal de posterior bonança. Tudo se movia. Seus olhares também, à revelia. Trovejava. Chovia... Num triscar de ombros: faíscas. Tudo cada vez mais se movia, se ajuntava ou se repelia. No próximo encontro, já entre escombros, carentes de proteção, eles se abraçaram e se interpenetraram incandescentes... Relâmpago. Explosão. Trovão. Fogo. Paixão. Enfim, o fim da distância, da improporcionalidade, da solidão, da escuridão e da irracionalidade. Um novo ponto de partida. Que nada os detenha. Trouxeram à luz uma nova vida. ____________________________________________________________________ P.S.: Texto inspirado em sua bela poesia: QUE NADA O DETENHA. Peço sua permissão para o publicar no meu Recanto. Grande abraço.

Maripenna
Enviado por Maripenna em 27/05/2018
Reeditado em 01/06/2018
Código do texto: T6348194
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