Minha vida - o início de tudo

• As minhas experiências de vida sempre foram muito intensas. Desde que me lembro na mais tenra idade, tenho uma percepção e uma ciência da vida espiritual muito íntima. Já via os espíritos passando no meu quarto na hora de dormir.
• Durante o dia não os via muito, mas tinha um diálogo intenso com eles e achava aquilo tudo muito normal, até o momento em que descobri que as outras pessoas não viam e então passei a acreditar que os outros eram cegos.
• Foi difícil fazer esta separação e perceber que eles apenas não viam certas coisas que eu via. Criança eu tinha muito medo do que via, por que segundo os adultos, o que eu percebia era obra da minha imaginação infantil e para piorar as coisas, meus pais me disseram uma vez que Allan Kardec tinha sido um grande cientista que enlouqueceu, o que me distanciou mais ainda do entendimento do que realmente acontecia comigo.
• Meus pais eram ateus, já escrevi sobre isso em um dos meus textos e com o tempo eu comecei a acreditar também que Deus não existe e que tudo era apenas obra da minha cabeça atordoada e infeliz. Nesta época meu corpo começou a fenecer, pois eu comecei a colocar em questão a validade da vida, que tinham nenhum sentido.
• Nesta época eu adoeci, tive febre reumática e acabei na prática do Yoga conduzido por minha mãe depois de ter sido desenganado pelos médicos e nesta prática, através da filosofia Indiana, acabei reencontrando Deus, de uma forma muito diferente da forma como eu O conhecia.
• Descobri o Bhagavad Gita, os cânticos do Senhor, que li e reli muitas e muitas vezes, até cansar e me preencher da necessidade de entender e sentir a essência daquilo que tinha naquele livro maravilhoso.
• Conheci também, na mesma época um livro de um mestre Indiano chamado Sri Aurobindo, feito textos coletados por um escritor chamado Rolf Gelewski, “Em direção à uma nova consciência”, livro que eu li também muitas vezes. A partir daí não li mais nada até descobrir a Doutrina Espírita.
• Quando descobri a Doutrina Espírita, descobri também Chico Xavier e Emmanuel. Li todos os livros psicografados por ele e depois de terminar toda a sua coleção, novamente parei de ler qualquer coisa. O meu trabalho sempre foi jamais permitir que nada interferisse na minha percepção da vida. Gosto de ouvir o que “eles” têm para me dizer.