Vem aí, a Década da Liberdade de Expressão
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI -SC
Comunicação Social – Jornalismo – 3º Período
Professor: Carlos Praxedes
Disciplina: Técnica de Reportagem
Acadêmicos: Daniella Medeiros
Douglas Tedesco dos Santos
Exercício no Laboratório de Redação
1)Texto sobre a entrevista de MARILYN MONROE em outubro de 1960.
O ano de 1960 representa o início de uma revolução social. A música e as artes cênicas estão presentes com grande força nas sociedades de todo o mundo e a forma de expressão humana mostra indícios de quebras de silêncio. As décadas anteriores, marcadas por imposição de poder das autoridades, rastrearam um tempo onde o silêncio e medo, repreendiam pessoas comuns e calavam grandes pensadores. Mas nesta década que se inicia, os indícios de um novo comportamento social pode ser notado nos cidadãos de cada canto do mundo.
A conduta humana está constantemente sendo relatada na imprensa deste ano. Seja nos cadernos esportivos - por conseqüência das Olimpíadas sediadas em Roma; seja por grandes lançamentos na música - de pessoas que antes compunham seus sucessos tendo um outro teor nas letras, como Roy Robson, Frank Sinatra, Elvis Presley e Beatles.
A liberdade de expressão está no ar e a década de 60 tende a ser o marco na história para os sedentos de palavra.
Ano marcado pela luta contra o preconceito e busca dos direitos humanos.
O luta dos negros em prol da abolição do Apartheid gera massacres como o de Shaperville na África do Sul, ocorrido em 21 de março deste ano. A tragédia que chocou o mundo resultou com 69 mortos e 180 feridos. Crueldade feita pelas metralhadoras da segurança nacional africana para impedir um movimento social durante um congresso Pan-Africano.
A partir deste fatídico dia, o preconceito torna-se o grande foco da imprensa mundial.
Os primeiros Jogos Paraolímpicos concretizam a idéia de que esta será a década da liberdade de expressão. Deficientes físicos disputando medalhas numa Olimpíada que nos remete a acreditar que o mundo pode sim vir a ser melhor. Esperança vista nos olhos do etíope Abebe Bikila, que descalço bateu o recorde mundial em maratonas sendo o primeiro negro a se tornar campeão neste esporte.
Ao ver a África dividir o pódio com brancos, deficientes sendo chamados de campeões, erupções de vulcão no Chile e também no Hawaí, constata-se que o mundo dos anos 60 se engrena perfeitamente com palavras ditas por Marilyn Monroe numa entrevista à resvista Marie Claire de outubro;
“... apesar de tudo, a vida não é sem esperança.”
Ressalta-se então, a mesma esperança frisada pelo mito louro, que as eleições de uma das maiores potências do mundo(EUA), marcada para o próximo mês, possa auxiliar a conscientização social de que todos somos iguais, só não falamos a mesma língua.
2) Nota Sintética baseada na entrevista de Flávio Rezende.
“Não existe um novo consumidor, mas um consumidor mais exigente”.
Entrevista cedida à Revista Imprensa em abril de 2008, onde o publicitário Flávio Rezende solta o verbo sobre a televisão, sua programação e seus consumidores. Traçando o destino da mídia na era digital, ele foca a participação de antigos telespectadores/ouvintes e atuais consumidores de mídia na formação de um público criador e mobilizador de conceitos. A interatividade concede ao público, muito além de mera participação e sim uma ampla função decisória dos paradigmas sociais intercalados entre nações.
3) Enquete baseada na entrevista de Flávio Rezende:
Qual o canal de TV aberto você considera o mais completo? Por que?
“Globo, pela diversidade de programação, e por atingir todas as idades.”
Salete Espíndola, 51 anos, proprietária de loja no Campus da UNIVALI.
“Globo. Pela questão da experiência na área, apesar de admirar a Record por em pouco tempo alcançar o mesmo patamar.”
Eliane Ferreira, 26 anos. Acadêmica de Administração.
“Globo. Devido aos jornais mais completos e novelas mais realistas.”
Luiza Portella, 16 anos. Acadêmica de Comércio Exterior.
“Record. Abrange mais os temas para a família. Não suporto mais Faustão e novela das oito.”
Paula Nolli, 21 anos, acadêmica de Oceanografia.
“Record. Pela melhor qualidade de jornalismo.”
Thaís Teixeira Leite Camargo, 19 anos, promotora de vendas.
“TV Cultura. Porque não se submete á voracidade do mercado consumidor.”
Silvio Noel Oliveira Jr., 40 anos, professor do curso de Direito.