Não deixe que o medo sufoque a liberdade

O medo é um sentimento quando dominador, corrói, afetando psicologicamente o ser-humano, levando pessoas ao desespero, principalmente os jovens. Eles tentam se esconder nas drogas, afim de omitir sentimentos, como ansiedade, pressão alta, bloqueamento na memória, para si mesmos. Tudo isto abaixa a estima da pessoa, numa tentativa frustrada de se reafirmar.

Segundo o dicionário Aurélio, medo é um inquietação ante a noção de perigo real ou imaginário, de ameaça, pavor, temor ou receio. Isto ocorre em uma parte primitiva do cérebro, chamado de sistema nervoso central, e pelas glândulas supra-renais que atuam nos rins, responsável pela produção do hormônio adrenalina, mantendo o organismo em estado de alerta ou prepará-lo em caso de ameaça, para atacar ou fugir.

O medo de amar e a quem confiar neste mundo mudano, além da volência que cresce dia após dia, nos deixando na prisão de nossas próprias casas, enquanto os bandidos estão em liberdade. Isso faz parte desse processo psicomático do medo, um sinal instintivo de alertar para o perigo. Essa natureza involuntária nos dá a noção do perigo que corremos, desde a hora em que se abrem as janelas até a hora de chegar em casa.

Maquiavel usou o medo como solução para reprimir as revoltas camponesas. Cristo veio à terra e nos libertou da visão temerosa que se tinha de Deus, afinal todos nós somos igualmente irmãos, perante a um pai que quer o bem a seus filhos. Resumindo, o medo não passa de uma metafórica do mito da caverna de Platão, e a resistência em vencê-lo. Tudo por causa da Teoria do Caos, onde simplórias ações tomam dimensões, mudando substancialmente o futuro. Como disse Djavan: "Vença a falta de ar que a flor do medo traz".

Ingrid Pereira
Enviado por Ingrid Pereira em 05/04/2008
Código do texto: T933136
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