Violência: Somos quem podemos ser, sonhos que não queremos ter...
É intrigante o fato de uma sociedade inteira ter que habituar-se obrigatoriamente com algo tão desagradável. A princípio, a nação não sabe de onde surgiu tamanha reviravolta, nem onde se vai parar. Mas, se repararmos a história como um todo, desde sua gênese, até os dias atuais, veremos que o homem é vítima de si.
Nos últimos anos a violência vem ganhando ênfase, ceifando vidas, e destruindo sonhos, fruto de diversos fatores sociais e totalmente indesejável, ela tem atingido a todos, e se mostra cada vez mais forte.
Hoje, os meios de comunicação, em massa, apontam a temível violência, como elemento familiar no solo Brasileiro, ao ponto de não mais impressionar a sociedade, quanto a brutalidade dos fatos.
A história como ciência, nos oferece conhecimento sistematizado, o qual requer um olhar crítico, tanto para entender, quanto para posicionar-se. Visto que o núcleo da violência situa-se em áreas urbanas periféricas, denominadas favelas, observar a narrativa dos acontecimentos que antecederam esse desencadear, nos faz perceber, a título de exemplo, que após a Revolução Industrial, tal tipo de contrução ganhou ênfase, uma vez que o capitalismo não permitiu que o trabalhador vivesse sobre a ideologia dominante, bem como, foram expulsos para o meio urbano, e obrigados a suster-se sob condições míseras, sem moradia e sem perspectiva de futuro. Podemos assim perceber que a violência sutilmente vem fazendo parte de nossas vidas, e como um trem desgovernado não se sabe onde vamos parar.
O sistema é perverso, opressor e sugador de sonhos. Seus traços são fortes, e seu olho é singelo. Portanto diante de tais antecedentes tão entrincheirados, resta-nos apenas aceitar...Ou talvez fugir. Não adianta lutar! Como vencer? Como fugir do homem autodestruidor que na pré-história obtinha vida média de 18 anos, evoluiu 72% à frente daquele tempo, e agora assume uma fase de retrocesso diminuindo cada vez mais?
Não nos resta nada.