O despertar
Olhei para todos os lados e nada vi, nos lugares escuros da rua havia raios de luz, mas os rumores eram intensos apesar do silêncio e eu sabia que nada havia para temer. Prossegui sempre quieto, com o pensamento direto ligado ao som da melodia que recitava dentro do meu coração e assim como o flautista mágico eu fui em frente sem me entregar ao temor. Dentro de mim mora um anjo que me dizia, ama com vontade e perdoa, esquece os pecados e pede a Deus que tenha paciência contigo e com os outros, ora e espera.
São os cantos que me acalmam
nas palavras que jamais são ditas
mas que a todos no mundo amam
e lhes perdoa as desditas.
Já era de manhã e as flores se abriam lentamente, com preguiça, como se quisessem prender dentro de si a beleza do nascer do sol. Os raios de luz se espargiam solene pela paisagem e despertavam a beleza do lugar, que se mostrava abertamente sem receio de ser. Nuas as brumas se desfaziam calmamente e abriam as suas cortinas para a luz do meu olhar, que a tudo absorvia com intensidade. Sou parte da natureza e gosto de olhar com pureza tudo o que vejo no arrebol, mas eu nada sou e dentro de minha simplicidade eu busco apenas me afastar da saudade e ficar em paz.
Olho as luzes do arrebol
em seu silêncio profundo
sinto o calor morno do sol
pois sou parte deste mundo.
Há dentro de mim uma certeza. Eu caminho pela vida sem receio da morte, pois para mim ela é apenas um portal. Eu prossigo o meu caminho vivo, pois sou eterno em minha consciência. Nada há a temer, apenas a aprender com a vida na lida de nosso espírito infinito que a tudo abrange a tudo toca e em tudo se manifesta. Sou aquele que caminha pelo tempo e se manifesta aonde quer, pois sou filho da luz e nela eu velejo pelo espaço nas noites insones em busca de um lugar mais tranqüilo aonde eu possa manifestar a Vontade Amorosa que vem e vai...
Sou o espírito que farfalha no espaço
em busca do universo profundo
jamais sinto temor ou cansaço
e sou eterno e fecundo.
Olhei para todos os lados e nada vi, nos lugares escuros da rua havia raios de luz, mas os rumores eram intensos apesar do silêncio e eu sabia que nada havia para temer. Prossegui sempre quieto, com o pensamento direto ligado ao som da melodia que recitava dentro do meu coração e assim como o flautista mágico eu fui em frente sem me entregar ao temor. Dentro de mim mora um anjo que me dizia, ama com vontade e perdoa, esquece os pecados e pede a Deus que tenha paciência contigo e com os outros, ora e espera.
São os cantos que me acalmam
nas palavras que jamais são ditas
mas que a todos no mundo amam
e lhes perdoa as desditas.
Já era de manhã e as flores se abriam lentamente, com preguiça, como se quisessem prender dentro de si a beleza do nascer do sol. Os raios de luz se espargiam solene pela paisagem e despertavam a beleza do lugar, que se mostrava abertamente sem receio de ser. Nuas as brumas se desfaziam calmamente e abriam as suas cortinas para a luz do meu olhar, que a tudo absorvia com intensidade. Sou parte da natureza e gosto de olhar com pureza tudo o que vejo no arrebol, mas eu nada sou e dentro de minha simplicidade eu busco apenas me afastar da saudade e ficar em paz.
Olho as luzes do arrebol
em seu silêncio profundo
sinto o calor morno do sol
pois sou parte deste mundo.
Há dentro de mim uma certeza. Eu caminho pela vida sem receio da morte, pois para mim ela é apenas um portal. Eu prossigo o meu caminho vivo, pois sou eterno em minha consciência. Nada há a temer, apenas a aprender com a vida na lida de nosso espírito infinito que a tudo abrange a tudo toca e em tudo se manifesta. Sou aquele que caminha pelo tempo e se manifesta aonde quer, pois sou filho da luz e nela eu velejo pelo espaço nas noites insones em busca de um lugar mais tranqüilo aonde eu possa manifestar a Vontade Amorosa que vem e vai...
Sou o espírito que farfalha no espaço
em busca do universo profundo
jamais sinto temor ou cansaço
e sou eterno e fecundo.