O instinto masculino escravizando a liberdade femina

A submissão é a principal arma do machismo, o que já levou milhares de mulheres a queimarem na fogueira da "Santa Inquisição", já que era vista como "cria de satã". Na Grécia, era uma indústria de fazer guerreiros, ou melhor espartanos. Pobre Helenas! E hoje, homens ditos "evoluídos" e politizados continuam almejando perpetuar essa dependência tomando medidas tão bárbaras quanto na "Idade das Trevas" dos iluministas.

Essa discriminação está fortemente presente no mercado de trabalho do Brasil, embora isso seja camuflado por ter campos onde os homens perderam para as mulheres, já que sempre foram mão-de-obra mais barata e qualificada. Isto se resulta no salário das mulheres serem mais baixos. A presença do sexo faminino na presidência foi uma experiência drástica em 2001, quando a elite masculina junto com o estado lhe comprometeram num escândalo nacional. Como se todos ou ao menos um candidato homem fosse, pelo menos dez por cento, honesto.

Por que o prazer deve ser particular ao homem, se a nossa espécie é uma das poucas a sentirem prazer no ato da reprodução? O aparelho reprodutor feminino e masculino são iguais em termos, tendo o mesmo número de células nervosas e a produção de hormõnios do prazer. Até a mecânica do clitóris é a glande atrofiada, embora mantêem as propriedades como a ereção e o prazer mútuo. Com todo esse estudo, a sociedade recrimina a mulher que pensa assim. Será a sociedade muito "viking" para pensar que sexo é só uma forma de perpetuar a espécie?

Freud diz que a idéia do homem trair por instinto é gerado pela sociedade. Isto só justifica os atos-falhos do homem, já que é visto como obra perfeita, ideologia usada desde a época da Igreja Medieval. E a mulher, um simples esboço, feita a partir da extração de uma parte da coluna masculina, de Adão. Essas teorias e conceitos resultam somente, na satisfação do próprio ego masculino. Igualando-o a um gorila que sobe na montanha mais alta para bater no seu próprio peito.

Ingrid Pereira
Enviado por Ingrid Pereira em 23/03/2008
Reeditado em 23/03/2008
Código do texto: T913092
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