O mundo novo

O mundo está despreparado para aceitar o que eu sou verdadeiramente, por isso escondo o que sou. Visto uma roupa bem séria e me comporto como um homem adulto, mas no fundo sou uma criança que gosta da parte lúdica da vida. Vivo a vida como o mundo manda que se viva, mas de fato eu sou o espírito. Sou aquele que farfalha pelo tempo, olha para a vida como a vida é e sorri para as dificuldades por que sabe que além das lágrimas está a certeza da vida eterna.

Iludo o mundo quando falo, por que falo o que me é permitido falar. Tenho que viver esta vida da forma como vivo, por que o ser humano jamais acreditaria no que realmente sinto e vejo todos os dias. Tenho que ter paciência e esperar. O meu corpo sofre com as vicissitudes da vida, mas a minha alma está livre de tudo isso, por que ela sabe a verdade, vive a verdade e em verdade ela está unida na Vontade do Criador. As pessoas gostam de procurar a verdade fora delas e aí está o seu erro.

Com o tempo muitas coisas serão esclarecidas. Infelizmente, no entanto, muito sofrimento e muitas mortes ainda ocorrerão até que o mundo novo possa estar totalmente manifesto na terra. Enquanto isso não acontece, este momento de transição será da forma como é agora. Mas o ser humano tem que se preparar para o que está vindo. As grandes transformações são oferecidas ao homem como um processo reformatório aonde a alma poderá viver a sua vida sem disfarces.

Muitas almas já estão no mundo, vivendo totalmente sem o corpo, preparando o terreno para o que está para vir. No mundo novo o nosso corpo será muito mais fluídico. A consciência do homem se transmutará e ele compreenderá o que verdadeiramente é. A fome faz parte do desenvolvimento e ela virá cada vez com mais força, para obrigar as pessoas a aprenderem a se libertar da ilusão da necessidade do alimento. Este é um processo que passaremos todos juntos, todos, inclusive eu.