O IDENTIFICADOR DO SER HUMANO
Identificador do ser humano
Você aceitaria o implante ?
Em 1998 um cientista britânico, Kevin Warwick desenvolveu um chip para ser o identificador do ser humano, inclusive ele testou em seu próprio braço e demonstrou as inúmeras utilidades de sua invenção, fato que, no ano 2000, a empresa americana Digital Applied Solution, aproveitando a invenção de Kevin e, ainda considerando que o planeta terra está rodeado por uma malha de satélites, (GPS- posicionamento global de satélites).
Ampliando a serventia desse mini equipamento, através da implantação dele no ser humano, em caso de acidentes, pode ser feita uma leitura médica de como estão os órgãos do corpo, pressão arterial, tipo sanguíneo, etc O chip serve também para monitorar as transações comerciais, mas a sua maior utilidade seria socorrer pessoas seqüestradas, pois a vítima seria localizada em questão de segundos.
Explicando melhor, O VeriChip é um microchip transmissor, implantado sob a pele, como uma cápsula medindo 1,3 milímetros por 1 milímetro, fabricado aqui nos EUA pela empresa Applied Digital Solutions, Inc., localizada na Flórida na Cidade de Palm Beach, uns 120 kilomentros de Miami, a principal cidade do Estado. Este Verichip, emite um sinal localizador de rádio (radio frequency identification, RFID) que, segundo a empresa, pode ser usado para uma "variedade de situações de segurança, análise financeira, identificação de emergência e outras aplicações".
Para que os leitores tenham a exata dimensão desse minúsculo equipamento, ele é do tamanho de um grão de arroz, que quase some na palma da mão, mais ou menos semelhante àqueles que existem nos computadores. Agora segundo o fabricante, embora tão pequeno, pode ajudar a salvar vidas. "Em questão de segundos ele é capaz de dar todo tipo de informação sobre uma pessoa, em qualquer parte do mundo em que ela esteja", explica o médico Richard Seelig. Ele acha que é especialmente útil para quem usa marca-passo, ou sofre de doenças que fazem perder a consciência.
O fabricante do VeriChip explicou também a imprensa que o número que identifica cada pessoa é transmitido automaticamente para um computador e, imediatamente aparecem as informações vitais como: o nome, a nacionalidade, e imediatamente aparecem às informações vitais como: o nome, a nacionalidade e o número da carteira de identidade. Características pessoais, como a cor dos olhos, também estão ali. Se a pessoa usar um marca-passo, surge o nome do fabricante, o tipo do implante, assim como telefones dos médicos e parentes que devem ser avisados. Todos os remédios que toma e as alergias que tem estão registradas.
Para se ter uma idéia de como anda o avanço desse tipo de tecnologia, em Barcelona, na Espanha, que sempre foi à metrópole das novidades, uma de suas casas noturnas, a Baja Beach Club, criou um sistema ousado para acabar com a dor de cabeça de quem costuma perder o cartão de consumo do bar depois de tomar a segunda dose.
Assim, ao entrar no estabelecimento, cada cliente recebe um implante de chip do tamanho de um grão de arroz, inserido na pele com uma seringa. Esse VeriChip emite sinais de rádio e tem um código único, como se fosse um RG. pessoal com informações valiosas acerca de suas preferências e movimentação financeira.
Dessa forma, o consumidor pode entrar naquela casa noturna e sair dela, consumir à vontade e acessar as áreas vip. Com esse sistema implantado o usuário não enfrenta mais filas no caixa, bastando passar diante de um leitor, que calcula sua conta, ganhando assim praticidade, apesar de se perder a privacidade.
Por outro lado, a FDA ( Food and Drugs Administration), agência que regula o uso de medicamentos e alimentos nos EUA, liberou há poucos meses o implante de chips em seres humanos para uso médico, autorizando a empresa Applied Digital Solutions a utilizar o VeriChip para armazenar informações médicas sobre o portador do dispositivo.
O médico que precisar tratar alguém que tenha implantado sob a pele o dispositivo eletrônico, precisará apenas passar um leitor sobre o chip e terá acesso a todo o histórico médico da pessoa. No entanto, na entrevista coletiva concedida por representantes da empresa depois da decisão da FDA, outras aplicações comerciais para o chip foram sugeridas.
São justamente essas aplicações que estão provocando polêmica, de acordo com o repórter da BBC Sean Coughlan. O VeriChip poderia, por exemplo, servir para localizar e identificar indivíduos por questões de segurança. Nos Estados Unidos pós 11 de Setembro, este tipo de identificação poderia ser usado em bases militares, escritórios federais, prisões e usinas nucleares -de acordo com sugestões da própria ADS. Os micro-chips serviriam para permitir a entrada nestes locais e, então, para controlar a movimentação das pessoas.
Já em conseqüência do alvoroço que o VeriChip está provocando no mundo, aqui nos EUA, no mês de Novembro/2004, a União Americana de Liberdades Civis, uma organização não-governamental (ONG) de defesa das liberdades individuais no país, fez um apelo aos legisladores do Estado de Virgínia para que micro-chips não fossem incluídos na carteira dos motoristas. "Um dispositivo destes permitiria às autoridades a identificação de todas as pessoas presentes a uma reunião política ou uma manifestação nas ruas", afirma a ONG.
Voltando um pouco no tempo, também aqui nos Estados Unidos, onde seqüestro é um crime absolutamente incomum, o VeriChip vem sendo considerado um aparelho de auxílio aos médicos. Diante disso, previamente autorizados pelo governo, três americanos residentes em Boca Raton, Flórida, em 13/05/2002, foram os pioneiros no uso do chip: o dentista Jeffrey Jacobs, sua mulher, Leslie, e o filho, Derek.
Jeffrey teve câncer, e Derek é alérgico. Em caso de emergência, qualquer hospital poderá ter acesso instantâneo ao histórico médico estocado no chip usando obviamente os equipamentos de leitura comuns nas equipes de paramédicos. A idéia de participar da experiência foi do garoto Derek, um pequeno gênio da informática, que aos 12 anos, tornou-se engenheiro de sistemas com certificado da Microsoft.
Tentamos contatar a família Jacobs para ouvi-los a respeito, porém como a própria imprensa nesse periodo explorou bastante o assunto, não houve nenhum interesse da parte dela em falar mais alguma coisa.
Todavia, contrariamente à crescente implantação do VeriChip em diversas partes do mundo, especialistas em liberdades individuais dos Estados Unidos destacam as "outras aplicações" e o risco de que, no futuro, todos sejam forçados a ter implantes identificadores no corpo, o que permitiria o governo possuir total conhecimento do dia a dia das pessoas, do levantar ao deitar.
Assim, podemos imaginar que tudo o que fizemos poderá ser observado por alguém, e nesse diapasão é fácil concluir que sobre uma população totalmente controlada não será difícil a implantação de uma ditadura mundial afirmam analistas. E estes realmente não estão dizendo nenhum absurdo.
É bom que se diga também que meses atrás, o próprio fabricante informou à imprensa que os chips podem ser usados para “defesa nacional”. Quem tem o mínimo de inteligência sabe o que poderá representar tudo isso, num futuro que já é hoje e por tudo o que está acontecendo diante de nossos olhos. Basta obviamente que os governos apenas e tão somente formalizem o aspecto legal do novo modus operandi.
Em síntese, a Applied, empresa que criou o VeriChip e mais tem investido pesado nesta área, afirmou dias atrás a imprensa já ter vendido mais de sete mil unidades e que, mais de mil pessoas já se submeteram a seu implante, no entanto, a maioria dos que aderiram reside fora dos EUA, cabendo destacar que, uma das aplicações mais interessantes dos ´chips´ subcutâneos será a sua utilização para transações comerciais, substituindo o dinheiro e o cartão de crédito, o que deverá ocorrer em breve. Quem viver verá!!!
Alcir Florentino
Matéria produzida para a revista brasileira Família Já