Sobre a Jojo Todynho
Primeiramente, eu não sei direito quem é a Jojo Todynho. Não conheço uma única de suas interpretações, não sei como é sua voz, não lembro de a ter visto na televisão, e nem gosto desse nome artístico que ela usa.
Como tenho outros assuntos que me envolvem, também não tenho acompanhado as polêmicas em torno dela.
Há porém uma declaração da Jojo que eu apoio cem por cento, e a meu ver nesse ponto ela está coberta de razão. É quanto Jojo diz que, por ser preta, não é obrigada a ser de esquerda.
É claro que ela tem razão. A esquerda (pelo menos a militância esquerdista com seu radicalismo) gosta de se apoderar de pautas justas (como a luta contra o racismo) e até injustas (caso do aborto). Quanto às pautas justas, com certeza a esquerda não tem delas o monopólio. Qualquer pessoa pode ser contra o racismo, independente de sua posição política, pode até ser uma pessoa apolítica.
Pessoa alguma é obrigada a ser esquerdista por conta de etnia, nacionalidade, condição econômica ou social, nível cultural, profissão ou time de futebol pelo qual torce.
Eu pessoalmente não sou esquerdista porque a meu ver a esquerda não está com nada. Ela se declara progressista mas na verdade é retrógrada, obscurantista, reacionária e negacionista, nega até que os nascituros sejam seres humanos, contrariando a própria Ciência.
O digno Dr. Ives Gandra Martins contou em seu programa de tv que, participando de um debate sobre aborto, uma mulher abortista se referiu ao bebê nascituro como "essa coisa". Esse raciocínio aberrante é comum na militância esquerdista.