# No Momento de Parnaíba Piauí : Nova Pedra do Sal /Absurdo: Macacos pregos encarcerados em uma casa em Parnaíba / Atenção : Ministério da Agricultura divulga lista de azeites impróprios para consumo / Universidade de Parnaíba aprova cotas para trans
Jornal de atualidades
Quinta-feira, 10 de outubro de 2024
A melhor praia de Parnaíba, a Pedra do Sal, na Ilha Grande de Santa Isabel, está totalmente modificada com novas construções de seus restaurantes e bares. Com isto, a beleza das pedras que deram nome ao local , bem como o farol estão melhor preservados. E o mesmo acontece com as praias, excelentes para surfe e outros esportes náuticos.
Problema
Entretanto, tudo está muito caro. Não se come uma refeição por menos de R$ 100,00. E há regulamentos de toda espécie.
Macacos prego encarcerados
A Policia Ambiental de Parnaíba capturou em uma casa no município, no dia de ontem, dois macacos pregos algemados em uma gaiola que deveriam estar sendo traficados para venda. Os irresponsáveis foram multados e os animais levados para soltura em seu ambiente natural.
O Ministério da Agricultura e Pecuária
(Mapa) divulga
lista de 11 marcas de azeite
classificadas como impróprias
para consumo no Brasil.
São elas: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa.
Os lotes proibidos foram distribuídos para redes em Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Espírito Santo, Alagoas e Santa Catarina.
Além de estarem em desacordo com padrões de qualidade, os lotes estão com CNPJ baixado junto à Receita Federal, “o que também reforça a ocorrência de fraude”, segundo o Mapa.
O azeite de oliva é o segundo produto mais fraudado no mundo
A Anvisa já tinha proibido recentemente as marcas Serrano e Cordilheira após análises físico-químicas realizadas pelo Mapa que corroboram a tese de que se trata de produtos fraudados.
A recomendação é para que os consumidores que compraram essas marcas de azeite deverão deixar de consumi-los. Os clientes também têm o direito de exigir a substituição ou reembolso de acordo com o Código de Defesa do Consumidor ou pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde o produto foi adquirido.
O governo informou que outras marcas ainda estão passando por testes de procedência e que uma nova lista será divulgada com os resultados.
Supermercados e atacadistas que disponibilizam produtos desclassificados e de procedência desconhecida aos consumidores podem ser responsabilizados, segundo o Mapa.
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Clientes têm direito a reembolso após proibição (Imagem: White bear studio/Shutterstock)
Dicas para o consumidor
O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado, segundo a Anvisa. Por isso, o consumidor deve levar em consideração alguns fatores na hora de escolher os produtos para evitar ser enganado.
Desconfie sempre de preços abaixo da média;
Se possível verifique se a empresa está registrada no Mapa;
Confira a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do Mapa;
Não compre azeite a granel;
É importante estar atento à data de validade e aos ingredientes contidos; e
opte por produtos com a data de envase mais recente.
Universidade Federal do Delta do Parnaíba -UFDPar
aprova cotas para trans em todos seus cursos
Segundo a UFDPar, a medida visa amparar o ingresso e a permanência de travestis e transexuais no ambiente acadêmico.
É a primeira universidade pública do Piauí a garantir ações afirmativas para esta comunidade.
A Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) aprovou, na quarta-feira (9), a implementação de cotas para travestis e transexuais nos cursos de graduação e pós-graduação da instituição.
Trata-se da primeira universidade pública do Piauí a garantir ações afirmativas para esta comunidade. A UFDPar se junta a outras 12 universidades que já adotam a política, como a Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal Fluminense (UFF).
As cotas estão previstas na nova política de ações afirmativas aprovadas por unanimidade pelo Conselho Universitário da UFDPar. Os cursos de graduação terão uma quantidade de vagas determinada previamente pela universidade, enquanto os de pós-graduação terão um percentual fixo de 30%.
Segundo o reitor da UFDPar, João Paulo Macedo, as cotas representam uma política de reparação a populações historicamente alienadas da universidade e visam amparar o ingresso e a permanência de pessoas trans no ambiente acadêmico.
--“Essa política amplia a permanência dos estudantes da graduação e pós-graduação historicamente vulnerabilizados. É um avanço na inclusão para cumprir com êxito a missão institucional da universidade em nossa área de abrangência”, declarou o reitor.
Além de travestis e transexuais, as ações afirmativas também serão destinadas aos seguintes grupos:
Pretos e pardos;
Indígenas e quilombolas;
Pessoas com deficiência;
Pessoas oriundas de famílias com renda inferior a um salário mínimo e meio per capita;
Mulheres egressas do sistema prisional;
Comunidades tradicionais (pescadores artesanais, ribeirinhos e marisqueiros).
Os quatro primeiros grupos já contam com ações afirmativas asseguradas pela Lei Federal nº 12.711/2012, a chamada Lei de Cotas. Os dois últimos, acompanhados da comunidade trans, foram incluídos na nova política da UFDPar.
Assim como ocorre com os demais grupos, as comissões de heteroidentificação da universidade serão responsáveis por verificar os documentos e entrevistarem os candidatos que se autodeclararem trans e membros de comunidades tradicionais e as candidatas egressas do sistema prisional.
No caso da graduação, o ingresso nos cursos oferecidos pela UFDPar ocorre por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). A nova oferta acontecerá em 2025.
--“Como não temos autonomia sobre a operacionalidade do Sisu, caso haja qualquer dificuldade em aplicar as cotas a estes novos grupos, vamos oferecer vagas extras para atender ao que está disposto na política”, apontou o reitor.
Já os cursos de pós-graduação tiveram os editais mais recentes publicados antes da resolução da UFDPar. Assim, o período anterior à publicação não foi contemplado, mas a universidade garante que aplicará as ações afirmativas nos próximos editais.